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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Mais um post do qual me arrependerei (ou balanço 2011)

   Fim de ano é época de contemplar a desgraça passada e fazer promessas levianas para o ano seguinte. Comigo não foi diferente, após curtir um maravilhoso almoço de natal preparado pela minha mãe para meu irmão e eu (é, minha família não é das mais unidas) e sofrer com uma tarde tediosa sem internet, tive a genial ideia de fazer um balanço do meu 2011. Sinta se a vontade para parar de ler aqui, pois por mais que eu revise este texto, ainda sobrarão lascas da minha depressão, pitadas do meu otimismo aprendido em animes e da minha infantilidade emocional. Ok, let’s go!

   Começando por aquilo que é tanto uma benção quanto uma maldição: estudos. É, 2011 foi o momento de duvidar das minhas escolhas e aprender a ser forte. Afinal, eu nasci pra ser administradora? O terceiro semestre foi desastroso, pois vi todos os meus planos construídos na minha ilusão colegial irem por água abaixo no momento em que percebi que trabalhar e estudar não são uma boa combinação. O cansaço fez minhas médias caírem bastante e as DPs foram a consequência da minha falta de ânimo, pensei em desistir e ir para design. Mas meu orgulho é maior que meu sofrimento, né mesmo Polly? Não foram duas DPs que me fizeram desistir de administração, não foi meu cansaço que me fez desistir dessa porra, afinal matemática não é tão difícil assim, o problema é a minha base, mas deixa isso pra lá... Vamos ao 4º semestre com a coragem de um “Lunago” e vamos nos estabacar novamente com um sorriso no rosto, afinal meu objetivo foi marcado, e como eu chegarei até lá não importa tanto. Se eu me formar e tiver aprendido o suficiente para designar minha profissão o que me importam as médias? Acho que isso é paranoia de quem foi a mais "CDF" da classe do fundamental ao médio, e nunca tinha visto um zero tão de perto. #nerdfeelings

Futura capa do livro de Cléo Medina
   Agora análise profissional. 2011 foi o ano de estagnação, indignação e reflexão. Estou no mesmo estágio há um ano e três meses e não tenho aprendido muito desde o sexto mês, mas tenho contas para pagar e o ambiente em que trabalho é dos mais agradáveis, não tem pressão, e não tem inveja (como em outros lugares em que trabalhei), o pessoal é super “gente fina”, mas não é o que eu busco como profissional, quero poder ser desafiada de vez em quando e ter grana no fim do mês para comprar meus mangás ou ir ao cinema. É chato pra caramba saber que o seu salário é suficiente para pagar suas contas, e só. O que me deixa frustrada é o fato de que estou a quase um ano tentando uma vaga em outra empresa e nunca chego a lugar nenhum, sempre tem um “probleminha” que estraga minhas chances de enfrentar o mundo corporativo.

   Em compensação, em 2011 fiz amigos maravilhosos. Quando entrei na universidade, meus vizinhos invejosos disseram: “Lá no Mackenzie só tem patricinha, um monte de mauricinho, você vai ser excluída...”. A mina mais “paty” que eu conheço do Mack se chama Bião (LOL, foi brincadeira). Agora, falando seriamente não vou mentir que existem pessoas arrogantes, mas são uma minoria. Uma boa parte do pessoal é firmeza, sem frescuras.

Por fim gostaria de desejar um feliz ano novo a todos os que tiveram coragem de ler isto, especialmente às pessoas citadas no parágrafo dos amigos.


quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Semana da Provas Finais

Hi gente linda que ainda lê isso,


  Estive sumida mas foi por um bom motivo. Estava enfrentando a desgraçada semana de provas finais! Some a isso minha preguiça de escrever qualquer coisa uma vez que provas do tipo teste são proibidas onde estudo e passei duas semanas dissertando sobre psicologia, economia, marketing, etc.
  Ao fim da jornada tive a ideia de fazer este post que é um pouquinho diferente dos anteriores pois eu resumi minhas experiências em desenhos. Desconsidere a falta de técnica e o fato de ter sido feito a lápis e não estar colorido, lembre-se que estudo administração e não artes como meu colega Marinho (aliás se quiser ver arte de verdade sugiro dar uma conferida no blog dele). Desconsidere também a minha falta de habilidade para desenhar cachinhos como os meus e eis a razão dos penteados aleatórios.

Clique na imagem para vê-la maior

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Devaneios de uma hobbit

Hi,

   Esta semana eu tô com uma preguiça desgraçada de escrever um post (semana de provas finais começam amanhã) por isso não vou escrever muito. Bem, estava eu peregrinando pela net quando encontrei esse vídeo que é um "vlog" dos bastidores do filme "O Hobbit", OMG, O Hobbit é simplesmente a história que precede "O Senhor dos Anéis"!!


Pontos a serem comentados:
  • Os 13 anões não são anões o_o
  • Serão dois filmes: The Hobbit: An Unexpected Journey (O Hobbit: Uma Jornada Inesperada) The Hobbit: There and Back Again (O Hobbit: Lá e de Volta Outra Vez).
  • O Gollum (Andy Serkis) envelheceu  mas Gandalf (Ian McKellen) não (FTW!)
  • Bolsão, que saudades!!
  • Mal posso aguentar para ver o Smaug (a animação), em LOTR eu estava curiosa para ver os olifantes, e ficaram maravilhosos, sei que o pessoal da animação não vai me decepcionar.
  • Ai, elfos da Floresta Negra! (elfofilia detect)
  • E finalmente, fui com a cara desse Bilbo (Martin Freeman), melhor que o tiozinho da trilogia.



   Tá, confesso, sou uma fangirl de LOTR, meu Twitter comprova isso (@AndreiaBolseiro). Sou tão louca que li O Hobbit antes de O Senhor dos Anéis, o que, de certa forma me ajudou a amar mais este universo tolkieniano (ainda não li Silmarillion, mas isto é questão de tempo). As minhas expectativas com O Hobbit são altas porque Peter Jackson já mostrou sua habilidade na trilogia LOTR, que aliás, é um dos poucos filmes baseados em livros que assisti que não fogem do livro, ou omitem partes importantes (como Harry Potter), mantendo se fiel nas 9 horas de história lol.
  Pra finalizar eu encontrei o trailer do filme (English knowledge required):


quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Eu não deveria fazer este post, mas agora já é tarde

Publiquei isso no meu mural do Facebook, mas vou publicar aqui também!!






   Uma longa e triste história:

Sábado minha internet Oi (3G) parou de funcionar do nada, até aí tudo bem, as vezes ela dá uns trecos desses. Domingo continuava sem rede, mexi e remexi (fiz todos os procedimentos, inclusive reinstalar o modem) mas nada adiantou, cliquei no ícone de ajuda e lá dizia que se 
nenhum procedimento funcionasse eu deveria ligar para a Oi, que estaria disponível 7 dias por semana, 24 horas por dia.

Liguei a manhã de domingo inteira, e depois que eu passava daquele atendimento automático para falar com um atendente, simplesmente eu ficava um tempão naquela musiquinha irritante (me distraí numa das tentativas e acabei ficando 10 minutos com a musiquinha na orelha!!).

Segunda e terça a mesma história (acho que liguei umas 20 vezes), sem atendimento e sem internet. Me revoltei e liguei para Anatel (se precisar o nº é 1331) e reclamei, a Anatel me deu um prazo de 5 dias para a Oi resolver meu problema.

Ou seja ficarei uma semana sem internet (desculpa aí quem me mandou parabéns, mas eu estava involuntariamente offline), pagando o absurdo de R$ 90,00 por mês por uma rede que fica caindo eu não tenho nem um atendimento decente!!

Se houver algum analista de mídias sociais da Oi lendo isso, saiba que acabou de perder uma cliente!!!!

Essa tirinha do @diogosalles retrata
minha saga



segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Você sabe onde estão a razão e a coerência na música brasileira?

  Hoje em dia qualquer um pode ser músico, pode ser compositor, enfim qualquer moleque vesgo pode sair por aí cantando coisas do tipo:


  "Te dei o Sol,
  Te dei o Mar
  Pra ganhar seu coração;
  Você é raio de saudade;
  Meteoro da paixão"

  
Quê?! Tipo Meteoro de Pégasus?

Tirinha garbosa do Eremita do Iceberg, o blog que revive a nossa infância noventista com muito humor.




   Usando-se da licença poética, "compositores" desse tipo praticam a ignorância para deixar suas músicas "legais". "Tá, isso é visível, mas aonde você quer chegar com isso?" deve estar se perguntando o leitor e eu vos apresento a triste realidade daqueles que cabulavam aula para fazer cover de bandas estrangeiras.
   Começando pela sensação do sertanejo universitário (WTF) Paula Fernandes:


  "Eu quero ser pra você
   A lua iluminando o sol"

   Nani? Até onde eu sei a lua não tem luz própria, e é o sol quem a ilumina, e a todos os outros planetas. Dê uma olhada aqui. Ô dona Paula, um pouquinho de ciências não faz mal a ninguém!
   Agora os emos gaúchos do Fresno:

   "Eu sempre me lembro daquele verão
    Final de novembro e você ainda não sabia se gostava de mim"

   Verão em novembro?? Podemos ver aqui, que dependendo do ano o verão inicia em um dia diferente, mas nunca em novembro. Se era para rimar poderiam ter usado dezembro que é bem mais coerente.
   Tá que a música em geral  não está indo bem ("TiK-ToK, on the clock but the party don't stop") mas vamos ao menos nos esforçarmos para não escrever idiotices. Como eu já disse em outro post, Lennon e Russo se contorcem em seus túmulos cada vez que isso é tocado nas rádios. E você leitor, se lembrou de alguma pérola da música (de qualquer país)? Escreva nos comentários.



IGNORÂNCIA, NÃO VAMOS PASSAR ADIANTE.







*Este post foi rascunhado em uma folha de sulfite e guardado dentro de um livro de Direito Trabalhista, que foi estupidamente esquecido na sala de aula. Graças ao Fabrício, eu pude recuperá-lo. Thank you, guy!


terça-feira, 18 de outubro de 2011

Vamos dar uma chance às dinâmicas de grupo

Salut,

Este post é bem específico pra você que, como eu, está em busca de uma vaga no mercado de trabalho (especialmente meus colegas da facu) e que tem se defrontado com as temidas dinâmicas de grupo.
Só este ano eu participei de seis dinâmicas e ao contrário de que ando vendo por Facebooks da vida, não considero as dinâmicas um sofrimento ou calvário, considero-as como um aprendizado. E é este ponto de vista que eu gostaria que vocês adotassem. O quê eu quero dizer é que na dinâmica temos uma oportunidade de colocarmos o conhecimento adquirido na universidade em prática e ainda absorver um conhecimento prático, uma expertise, da dinâmica empresarial durante a realização das tarefas. Além disso, podemos aprender com pessoas que não são da nossa área (sempre participei de dinâmicas com pessoas que faziam outros cursos) e formar uma boa network.

Não passar em uma dinâmica não significa que somos ruins, só que não temos o perfil da empresa, ou demos bobeadas que jovens em início de carreira como nós não nos damos conta. Enfim, não passar na dinâmica o fará refletir em pontos que talvez você tenha pecado e o tornará mais maduro profissionalmente.
Para ajudar quem está nesta luta ou pretende enfrenta-la, vou mostrar pontos que eu errei (como eu disse, a gente acaba refletindo) e como superei isso.

O primeiro ponto é ser bem atento àquilo que se está sendo proposto e uma leitura detalhada do case, pois a não compreensão do que se está fazendo poderá ferrar (olha como eu tô light hoje) seu trabalho. Pode parecer besta, mas em certa dinâmica que participei, um garoto ficou com dúvida (talvez pelo nervosismo) e quase prejudicou o grupo.

Segundo ponto, na hora da apresentação pessoal, tente ser sincero, claro e tranquilo, pois você está falando de você!! Uma dica que dou é você fazer um esquema mental do que você dirá (priorizar suas características profissionais, as baladas que você frequenta ou a sua comida favorita podem ficar para depois) para não se perder no que estiver falando e esquecer que tem formação técnica (como essa blogueira aqui já se esqueceu certa vez), por exemplo.

Agora uma dica de ouro, sempre fale!! Não importa que o tempo seja curto e o grupo é grande, fale, explique, se expresse!! Eu já tive este problema e perdi uma ótima oportunidade em uma multinacional (sei que é difícil de imaginar eu quieta, mas as circunstâncias eram desfavoráveis). Em outra dinâmica que eu estava, um garoto muito inteligente (que deu quase todas as ideias do grupo) não falou e a coordenadora do processo deu o feedback para ele, durante a própria dinâmica, por dó talvez, dizendo que esperava ouvi-lo mais.

E por falar em dar ideias, quando forem propostos cases desse tipo não fique só olhando os outros darem ideias, aja, fale, por mais estúpida que seja sua ideia (certa vez fiz uma dinâmica com estudantes de publicidade, e fiquei tão coagida pela quantidade de ideias elas propunham que fiquei muda, só anotando).

Além disso, sempre que for possível, assuma a liderança do grupo. Sei que é difícil pensar em liderar pessoas que você nunca viu antes, mas se esforce em fazer o grupo trabalhar junto, respeitar o tempo e finalizar a tarefa, pois um grupo sem líder, ou alguém para executar aquelas famosas funções do administrador poderá ficar confuso, desorganizado e conflituoso. Porém, se você não tem esse perfil de líder (estranhamente eu consigo liderar bem grupos só de homens, no entanto se tiver pelo menos uma garota, já encontro dificuldades XD), não tente inventar um, note quem no seu grupo está mais próximo disso e apoie-o.

Por fim, se você nunca trabalhou ou estagiou e pretende colocar um pouco daquilo que o Fayol dizia em prática (ou qualquer outro desses tiozinhos teóricos) e aprender de maneira mais prática as tretas do dia-a-dia das empresas, inscreva-se nos programas de estágio da vida (mesmo sem a pretensão de passar, vai que dá certo) e vivencie essas experiências. E use o que você aprender lá na sua vida. Aproveite também para fazer contatos (pegando o Facebook dos outros candidatos, por exemplo) e já comece a formar uma network com pessoas que ao contrário dos nossos colegas da turma, fazem cursos diferentes e vem de universidades diferentes expandindo seus contatos (que sempre é bom). That’s all folks!


Olha os tiozinhos clássicos aí!!


quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Continua inútil depois de um ano...

Olá,

Hoje (atrasado graças à minha excelente banda larga da Oi, que não carregava de jeito nenhum o blog e a uma semana inteira de provas parciais) o “O que em vem a cabeça” está completando um ano!! E apesar de não ser um blog popular, com mais de oito mil visitas como um de certo otaku louco, está de pé, esperando o fim do mundo em 2012.

Primeiramente, eu gostaria de agradecer àqueles que acreditam nessa porra aqui (é, isso mesmo, tipo aqueles “Thank yous” intermináveis do Oscar). Gostaria de agradecer minha mãe, que mesmo não dando a mínima para o quê faço, também não me proíbe de fazer nada. Nada mesmo.
Agradeço também àquela que é minha companheira de aventuras pelo centro de Sampa, minha BFF e atual sócia Polly.
Agradeço aos meus colegas da facu, Angélica, que um dia será diretora das organizações Globo (um poço de ternura), Yago, que será presidente do Banco Central (esse tem o dom para economia), Léo que terá sua própria empresa de publicidade ou uma concorrente de peso da Starbucks (o mais sagaz da turma F) e Bião, da qual não vejo um futuro muito bom (talvez ela se torne sócia de alguma igreja evangélica :-P).
À minha prima querida Stephanni (que provavelmente será o orgulho da família ao contrário de mim).
E por último, mas não menos importante, aos blogueiros Henrique do blog Henrique Abrantes (ele também manja das putarias conhecida como Moratolândia). André do Youkai Soul (um blog bipolar) e ao
Mateus e o Julio
M e Accelerator do Otaku Louco (o blog que tem os reviews mais motherfuckers da blogosfera).
Tenho que confessar que fui bem ingênua quando decidi começar essa bagaça. Pensei que teria muitos comentários, várias discussões, debates controversos, mas o blog não funcionava. Depois de um tempo percebi que não era assim. E fiquei desanimada, sumi. Mas um CD precioso de uma banda maravilhosa chamada Linkin Park e um comentário fofo do M (e a Polly, é claro) me fizeram reassumir essa tarefa ingrata de falar ao vento.

"Todos ama super herói"
Pra mim Spiderman > Batman
Todos ama super-herói

Porém, o nome deste blog não está sendo respeitado. Quando decidi colocar “O quê me vem a cabeça” ao invés de “Alienada Cultural”, minha intenção era falar sobre tudo (e todos), mas assim como no Facebook, fico assustada com as proporções gigantescas que o quê for postado aqui possa ganhar na internet (vai entender as pessoas). Por isso me acanhei um pouco em postar aqui assuntos polêmicos (não, não são mamilos, estou falando sobre religião, opção sexual, preconceito racial) e sobre a minha vida (eu já vivi um tempo razoável e vi coisas que até mesmo ele, o Ilustríssimo senhor Capeta duvida).

Então minha proposta para o “O quê me vem a cabeça” daqui pra frente é torná-lo um blog bem mais pessoal, bem mais essencial, e, se você que lê isso está achando que ficará chato, bem, não posso fazer nada, mas se você quiser acompanhar as aventuras de uma menininha de menos de 1,5 m de altura na universidade e suas memórias mais escrotas, bem, é aqui mesmo que você deve aparecer.

Se quiser discutir a maneira artificial que os jovens da classe média enxergam a vida e como o jovem da periferia é alienado. Se quiser descobrir como vejo Deus, o que penso sobre a sociedade contemporânea e seus valores. Se quiser ler contos e crônicas e possivelmente poemas, ou até ver alguns desenhos (sem técnica). Ou mesmo Ler minhas impressões sobre livros, filmes e CDs (ou até músicas) e tudo mais que minha criatividade (ou falta de bom senso) deixar escapar é aqui, nesse bloguinho sem-vergonha que você poderá clicar!! :-D

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Ignorância tem limite!!

Antes de começar eu gostaria de esclarecer que já tenho quase 20 anos, então as “impurezas” que você ler abaixo são totalmente normais para mim (eu pareço, mas não sou criança). E apesar do doce melado do último post, eu também gosto de falar umas semvergonhices besteiras de vez em quando.

Bem, quando eu estava no ensino médio, um dos meus passatempos favoritos era falar sobre
besteiras
“picantes” com meus amigos. Então sempre que temos a oportunidade de nos vermos (coisa rara depois que saímos da escola), acabamos fazendo uma piadinha de duplo sentido, fazendo perguntas maliciosas, esse tipo de coisa que você sabe (não seja hipócrita!!)

Então estava eu lá no Face (haters gonna hate, and I don’t care!!) quando uma dessas amigas do ensino médio postou esse verso que se não me engano pertence ao Djavan. Conhecendo-a como conheço (desde 1997), sei muito bem que “ler” não é a praia dela. Então comentei fazendo uma piadinha maliciosa, pra recordar os velhos tempos:


*Pingo era o meu apelido na escola.
*Pingo era meu apelido na escola

Leia bem os comentários do Marcio e do Davi e me diga, prezado leitor, se não tenho razão quando digo que vivo numa cidade alienada culturalmente? Tudo bem não saber o que significa “Oh, wait” por ser uma expressão em inglês e ser engraçado por ser um meme (o povo mal fala o português e usa a internet só para acessar o Orkut), mas não saber o que Kama Sutra em pleno século XXI, e, detalhe, de supostos “pegadores” que manjam de putaria, ah, me poupe né? Ignorância tem limite!!!

Aff, depois eu sou a chata nerd, mas viver num lugar onde uma referência simples como esta (que envolve sexo, que eu acho que já vem no DNA brasileiro) vira motivo de surpresa e assombro daqueles que são meus amáveis vizinhos, acho que vocês entenderão meu Karma!!!

terça-feira, 12 de julho de 2011

Dores Crônicas: crônicas by me

Meninos e meninas ohakonbantiwa*,

Esta semana eu estive pensando em escrever algo aqui que pudesse mostrar um lado diferente da minha personalidade (que muitos dos meus amigos não conhecem). O fato de eu escrever num blog mostra o quanto sou apaixonada pelas letras, mas não o suficiente, por isso hoje vou postar uma crônica escrita por mim (preparem-se para vomitar) já que eu adoro escrever e inventar estórias (deprimentes). Se depois de lerem essa porcaria, vocês quiserem me xingar e me convencer de que eu não devo mais tentar fazer isso é para isso que serve os comentários. Se quiserem me agredir pessoalmente, challenge accepted, mas já vou avisando que usarei Kawarimi no jutsu*!

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Era o dia do aniversário dele e ela estava tão ansiosa em vê-lo e abraçá-lo felicitando pelos seus 18 anos que mal havia dormido.

Ao chegar à sala de aula sentou-se na carteira ao lado da dele como costumeiramente fazia e assim que ele se aproximou ela exclamou enérgica:

Feliz aniversário!!

Depois deste discurso decorado ter sido finalmente exposto, foi que ela pôde olhá-lo nos olhos e ver sua expressão pensativa e tristonha, até um pouco angustiada.

O quê houve?- perguntou.

A intimidade adquirida através dos anos de convivência diária deixou-o tranquilo para contá-la o que lhe doía o coração. No dia anterior, ele havia surpreendido sua namorada, sua amada, aos beijos com seu primo, seu melhor amigo. Foi como um golpe traiçoeiro que o fez perder o chão. Enquanto narrava isto sua expressão foi ficando cada vez mais melancólica, seus olhos se enevoaram e uma lágrima escorregou por seu rosto.

Ela, penalizada, mal continha sua própria emoção de vê-lo tão frágil sofrendo, sofria também ao vê-lo sofrer, se aproximou do seu rosto e com o polegar afastou a lágrima.

Neste instante suas emoções a confundiram, e estando ali, tão próxima dele, ela não conseguiu esconder mais seu sentimento e o beijou.

Agora, dois anos após ter se apaixonado por ele e secretamente mantido aquele sentimento com medo de perder o amigo fiel que havia conquistado, seu companheiro de sonhos toscos e leituras inúteis, ela sem querer pôs sua amizade em cheque por não segurar dentro de si aquilo que sentia.

E foi aterrorizada por essa ideia que ela abriu os olhos, esperando ver a raiva e a repulsa nos olhos dele, e o viu tão surpreso e confuso quanto ela, com um olhar perdido buscando resposta nos dela.

Quando ela tentou explicar acordou com seu despertador gritando as seis horas. Emocionada com o sonho que teve lembrou-se mais uma vez de parabenizá-lo durante a aula. Ela não sabia, mas aquele sonho foi a última vez que o viu.



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*LOL, desculpa, mas eu tinha que escrever isto.

Pesquise no Google pra saber do que eu tô falando.


Essa é a garotinha mais tÃmida que conheço (pra quem não vomitou ainda, let's go!)
 (pra quem não vomitou ainda, let's go!)

quarta-feira, 29 de junho de 2011

A Thousand Suns: a thousand feelings

Hi,
Faz um tempo que eu não apareço por aqui, maaaaas eu tenho um bom motivo. Esse motivo é conhecido como universidade, mais precisa, aulas e mais aulas, conteúdo diverso e denso para ser apreendido em apenas quatro meses, um estágio e meu cérebro virando torrada!!

Toda essa confusão só resulta em uma coisa: cansaço. Aí, quando surge no horizonte um fim de semana, eu, diferente de qualquer universitário comum, não vou para o bar ou para a balada. Meu fim de semana se resume a ficar em casa assistindo anime, ou o jogo do Timão (quando passa na tv) e às vezes estudando. “Por que você não estuda o fim de semana todo?” se pergunta o leitor, e eu respondo: “Vai tentar estudar lá em casa...”

Mas voltando ao blog, depois da encorajada que ganhei do amigo M, resolvi retomar essa bagaça. Durante esses três últimos meses tive algumas ideias de posts mas nenhuma vingou pois como foi supracitado, meu cérebro virou uma torrada.

Então, para voltar sem nenhuma pretensão, resolvi falar da droga altamente viciante que tenho consumido nos últimos meses, o CD “A Thousand Suns” do Linkin Park. Quem conhece a banda, acompanhou sua discografia e escutou este CD deve estar perplexo e até mesmo indignado. Calma, pagodeiro, eu explico.

LINKIN PARK - análise ao "A Thousand Suns" -

O que acontece é que, quando surgiu, no começo dos anos 2000, o Linkin Park tinha uma pegada nu metal, com a junção maravilhosa do rock com o hip-hop. O som era agressivo e as letras transbordavam emoções confusas (quase sempre sombrias) de garotos de 20 e poucos anos.

Porém ao longo da discografia eles foram se transformando lentamente em uma espécie de ativistas experimentadores. O som foi amadurecendo e ganhando peculiaridades. “Minutes to Midnight” já não se assemelhava em nada com “Hybrid Theory”, mas houve aqueles que acreditavam na “recuperação” do estilo LP. Doce engano. “A Thousand Suns” chegou como uma “bomba atômica” aos corações daqueles que sonhavam com aquele tempo mais-que-perfeito do início do século (ai que saudades!).

No entanto, minha reação como fã foi completamente contrária. Ao escutar o primeiro single, eu senti a forte diferença, mas aquela música tão desesperada e ao mesmo tempo entusiasmante não saiu da minha mente (God bless us everyone...). Isso foi na época do SWU e eu estava tão animada para ir, conhecê-los, ouvi-los e gritar “Numb”, que essa música só representava mais uma das bests do LP para mim. Entretanto, a grana (como sempre) não ajudou e eu não pude ir à Itu. Só então eu fui conhecer o “novo CD” do Linkin.

Escutei a primeira vez on-line, que emoção!! Tinha algo naquelas músicas que me deixavam entorpecida. Com meu inglês não muito bom (principalmente para entender rap), fui atrás das letras, nova emoção. Toda aquela revolta, melancolia, crítica e até mesmo culpa salpicadas de esperança, envolvidas em um som muito bem elaborado, maduro e contagiante me faziam sentir como se realmente estivesse sendo consumida pelos mil sóis da radiação nuclear.

Então baixei o álbum e o toquei incansavelmente enquanto preenchia planilhas de análise vertical e horizontal, até conhecer as letras de cor. Pra quem ainda não entendeu (na verdade esqueci de mencionar), “A Thousand Suns” faz referência à radiação de mil sóis gerada pela explosão nuclear, em uma citação das escrituras hindus. Os títulos das músicas também fazem essa referência “The Radiance”, “Burning in the Skies”.

Pra concluir eu gostaria que você que lendo aprecie o clipe da música “The Catalyst"


Comentem!!!

sábado, 1 de janeiro de 2011

REISTÁRTCHI

Sei que todo mundo já falou, sei que é o assunto do momento e provavelmente você já deve estar de saco cheio desses carinhas, mas eu tenho que falar: QUE MERDA É ESSA CHAMADA REISTÁRTCHI (deveria ser Restart, mas só que as pessoas colocam um maldito sotaque brasileiro na pronúncia que me irrita). Pra começar o nome já me deixa indignada, todas as bandas brasileiras de respeito têm o nome em português, como por exemplo, o Legião Urbana, ou o Sepultura (que canta em inglês, mas o nome assusta as mães em português mesmo!!), mas os malditos colocam uma palavra em “ingrêis” que as pobres fãs sem cérebro não conseguem falar.
Em segundo lugar, como as meninas podem se matar por carinhas tão sem graça? No meu tempo pelo menos as boy bands eram de respeito, com carinhas realmente pegáveis, quem não tem saudades do Backstreet nos bons tempos? Agora tão velhinhos, mas na última década eles eram realmente sexys. Agora, me diz, aonde diabos as garotinhas de hoje em dia vem sensualidade naquele molequinho do olho pequeno e roupas coloridas chamado Pe Lanza? Aliás, isso lá é nome de gente? As gravadoras inventaram essa moda ridícula de nomes-silaba tipo Di Ferrero (urgh!).
Mas o mais ridículo de tudo é com certeza as músicas. Eu não suporto ouvir um refrão tão mal feito como este
E eu vou te esperar
Aonde quer que eu vá
Te levo comigo
Poha, ele vai esperar a mina, ou vai levar ela? E essa porcaria é tocada incansavelmente nas rádios!!!
É incrível como hoje em dia letras sem sentido fazem sucesso!!! Eu tava pensando dia desses como as músicas hoje em dia são egoístas, mas vou deixar este assunto para outro post, imagine como John Lennon, Renato Russo e o maluco beleza Raul estão se contorcendo no túmulo toda vez que uma porcaria dessas produzidas pela indústria fonográfica (Reistártchi, Cine, NX0, Fresno, Fiuk e companhia) toca no rádio. Esses poetas não deveriam morrer!!!

DEUS SALVE O ROCK !!

Aqui vemos um grupo de fãs do Restart aglomerados